ATITUDE SOLIDÁRIA na TV Educativa de Jundiaí (TVE)


  

Olá pessoal!

O ATITUDE SOLIDÁRIA – Centro de Voluntariado de Jundiaí e região foi assunto na TV Educativa de Jundiaí na última segunda-feira (26/09/11).

O projeto foi tema principal da reportagem do Telejornal da TVE 2ª Edição e tratou da importância do voluntariado para as organizações sociais e do Centro de Voluntariado que está chegando para ficar e transformar as ações solidárias em Jundiaí e região.

A reportagem também comentou sobre ações voluntárias do Grendacc e com imagens do Lar Anália Franco que possuem uma área voluntária sólida e atuante.

Desta forma, compartilho com vocês o vídeo com a reportagem mencionada:

Caso tenham alguma dificuldade na visualização favor acessar http://www.youtube.com/watch?v=CUUydzT86As

Façam seus comentários, participem ativamente desta nova onda que está chegando para ficar e transformar a nossa região!

Visitem nosso Blog: http://atitudesolidária.wordpress.com  e opinem sobre os melhores assuntos que poderemos estar levando até vocês!

Grendacc Jundiaí lança campanha para tratamento de pessoas com Câncer


CAMPANHA DE MEDICAMENTO

O Grupo em Defesa da Criança com Câncer – GRENDACC – é uma entidade filantrópica de apoio  a crianças portadoras de doenças oncológicas e hematológicas, bem como às suas famílias. Sua sede fica na Av. Dr. Manoel Idelfonso A. Castilho, 300 – Parque da Represa – Jundiaí-SP, onde aguardamos sua visita. A finalidade do grupo é dar apoio aos seus assistidos através de atendimento médico, psicológico, social, pedagógico, fisioterápico, nutricional e odontológico, além de complementação alimentar com o fornecimento de bolsas de alimentos e medicamentos de alto custo, próteses, cateteres e pagamento de exames específicos tais como mapeamento ósseo e ressonância magnética, entre outros.

Para manter esse trabalho temos um custo mensal de R$ 250.000,00. São 2.500 atendimentos realizados todos os meses, em benefício de 350 pacientes, de zero a 19 anos de idade, vindos de toda a região.

Mas ainda temos um grande desafio pela frente: construir a segunda fase do Hospital Bolívar Risso, que hoje funciona como Ambulatório. Nesta segunda fase, em prédio anexo ao do Hospital Dia, serão instalados Centro Cirúrgico, UTI e Área de Internação. A obra está estimada em R$ 2,5 milhões e somente com a sua conclusão o Grendacc poderá garantir atendimento integral a seus pacientes, não havendo mais a necessidade de encaminhá-los a outros hospitais seja para internação ou realização de cirurgias .

Estamos buscando apoio para garantir o tratamento de 2 pacientes que tem

OSTEOSSARCOMA, eles utilizam no tratamento 3 tipos de quimioterapia: METOTREXATO, CISPLATINA E DOXORRUBICINA. O custo mensal do tratamento de 1 paciente R$ 15.000,00 e do outro é de R$ 22.500,00, totalizando R$ 37.500,00

 

Por isso contamos com a colaboração da sua conceituada empresa, ajudando dentro de suas  possibilidades.

 

Agradecemos a atenção e aguardamos um retorno o mais breve possível, bem como a visita dos senhores à sede de nossa instituição.

Dir. Presidente do GRENDACC

Sra. Verci A. Bútalo

GRUPO EM DEFESA DA CRIANÇA COM CÂNCER – GRENDACC

C.N.P.J nº 00.797.397/0001-94

Av. Dr. Manoel Ildefonso Archer Castilho, nº 300, Parque da Represa, Jundiaí-SP,

CEP 13214-550, http://www.grendacc.org.br, grendacc@grendacc.org.br

Entidade de Utilidade Pública Federal, Estadual e Municipal. Registrada no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS. Inscrita no Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS. Registrada no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Jundiaí – CMDCAJ.

Grendacc e Ameo realizam campanha de cadastramento de doadores de medula óssea, em Jundiaí (02/07/11)


Fonte: Rede Social Jundiaí

Resultado de uma parceria entre o Grendacc (Grupo em Defesa da Criança com Câncer) e a Ameo (Associação de Medula Óssea), será realizada, em Jundiaí, uma grande campanha de cadastramento de doadores voluntários de Medula Óssea. O evento ocorrerá neste sábado, dia dois de julho, das 10 às 16 horas, na sede do Grendacc.

Serão coletados quatro mililitros de sangue de cada interessado em se cadastrar e não é necessário estar em jejum. Só podem se cadastrar pessoas com saúde em bom estado, entre 18 e 54 anos de idade. É preciso apresentar CPF, RG e telefone de duas pessoas para contato.

O Grendacc fica na rua Olívio Boa, 99, Parque da Represa, em Jundiaí. Interessados em mais informações podem ligar para (11) 4815-8440, ramal 8466.

Segundo explica a gestora clínica do Grendacc, a médica oncologista Eliana Benites, a iniciativa surgiu do fato de que não há um serviço de coleta permanente em Jundiaí, tornando necessária a realização de campanhas locais periódicas. “A última campanha realizada no Grendacc foi no ano passado, quando cadastramos 1.394 pessoas”, lembra a médica. Já a meta deste ano, é cadastrar cerca de duas mil pessoas, que precisarão apenas passar pela coleta de sangue, que é um procedimento rápido e muito simples. “Nós queremos fazer desta ação uma campanha anual, tendo em vista a grande importância deste trabalho e imensa vontade da comunidade em colaborar”, reforça Eliana.

Somente no Grendacc cerca de dez pacientes, no último ano, tiveram indicação de transplante de medula e, apesar das dificuldades inerentes ao processo, muitos já foram beneficiados por doadores compatíveis. Como lembra Eliana, foi graças às últimas campanhas que esses pacientes encontraram seus possíveis doadores.

“Em caso de compatibilidade, vale lembrar que o procedimento é totalmente seguro e as células doadas se refazem rapidamente, não oferecendo risco ao doador”, reforça a médica.

A AMEO

A Associação da Medula Óssea do Estado de São Paulo (AMEO) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), composta por voluntários, pacientes, familiares e profissionais da saúde.

Em 2000, o Ministério da Saúde implantou um programa que autorizava a realização do transplante entre indivíduos não-aparentados (Portaria GM/MS nº1315 de 30/11/2000). Assim, foi criado o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), possibilitando a busca por um doador compatível fora da família.

Porém, até 2002, havia apenas 12.000 doadores cadastrados. Pensando em mudar este quadro, a AMEO foi fundada, tornando-se pioneira nesta luta. Com o trabalho intensivo da AMEO e de todos os Hemocentros do Brasil, o REDOME alcançou dois milhões de doadores cadastrados, tornando-se o 3° maior Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea do mundo.

Apesar do expressivo crescimento de doadores cadastrados, ainda há muitas dificuldades para se concretizar o transplante de medula óssea. Anualmente, o número de transplantes realizados ainda é muito baixo, não acompanhando o crescimento do Registro. A AMEO atua viabilizando o Programa de Transplante de Medula Óssea.


Entendendo a doação

 

Para entender como funciona a doação ou o transplante de medula óssea, antes é preciso saber algumas informações mais técnicas. Como por exemplo, o que é medula óssea.

 

O que é medula óssea?

 A medula óssea é um tecido gelatinoso encontrado no interior dos ossos. Ela é responsável pela fabricação das células sanguíneas (hematopoese) – plaquetas, glóbulos brancos (leucócitos) e glóbulos vermelhos (hemácias). É importante destacar que medula óssea é diferente de medula espinhal. A medula espinhal fica no interior da coluna vertebral e transmite os impulsos nervosos.

Conhecida popularmente como “tutano”, a medula é formada por uma grande quantidade de células-mãe ou progenitoras, que exercem a função de originar todas as células sanguíneas.  As células-mãe sofrem autorrenovação ou se diferenciam e passam por diversos estágios de amadurecimento, antes de migrarem para o sangue.

 

Quem necessita de um Transplante de Medula Óssea?

O Transplante de medula óssea é indicado para o tratamento de doenças que comprometem o funcionamento da medula, assim como doenças hematológicas, imunodeficiências, doenças genéticas hereditárias, alguns tumores sólidos e doenças autoimunes.

 

O que é e como funciona o Transplante de Medula Óssea?

 

O transplante de medula óssea é uma terapia celular.  Células progenitoras (células-mãe) do sangue, ou células tronco-hematopoéticas, de um indivíduo saudável são transfundidas no paciente. Para realizar o transplante, a compatibilidade entre o doador e o receptor necessariamente precisa ser de 100%.

O paciente é preparado para receber as células saudáveis por meio de um tratamento chamado “condicionamento”. Este tratamento é feito com altas doses de quimioterapia e/ou radioterapia, o que faz com que o sistema imunológico do paciente fique sem capacidade de reconhecer e destruir o enxerto (células saudáveis da medula do doador).

A terapia celular consiste no encaminhamento das células do doador ao paciente. Neste procedimento, o receptor recebe a medula óssea por meio de uma transfusão de sangue. As células transfundidas circulam pelo sangue, se instalando no interior dos ossos, dentro da medula óssea do paciente. Depois de um tempo, ocorre a ‘pega’ da medula, que é quando as células do doador começam a se multiplicar, produzindo as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.

O tratamento tem o objetivo de substituir a medula óssea doente por células em perfeito estado, assim acontecerá a regeneração da medula do paciente.

 

Compatibilidade HLA

Existe a necessidade de realizar o exame HLA (histocompatibilidade) para assim, efetuar o transplante. O doador precisa necessariamente estar vivo para doar as células-mãe, que depois de um tempo se regeneram, não acarretando nenhum dano à saúde do doador.

Quando diagnosticada a necessidade de se realizar o transplante, o doador compatível deve ser procurado na família. Entre irmãos do mesmo pai e da mesma mãe, a chance é de 25%. As chances serão maiores, quanto maior o número de irmãos. Quando não há doador compatível entre os irmãos, ainda há chance de encontrar um doador na família. Esta chance existe principalmente em casos de casamentos consangüíneos na família e quando existem tipagens HLA mais freqüentes na família.

O grande problema é que aproximadamente 60% dos pacientes não encontram doador na família e precisam buscar um doador voluntário no Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (REDOME). As chances de encontrar um doador não-aparentado no Registro é de 1 a cada 100.000.

A compatibilidade HLA (Antígenos Leucocitários Humanos) é verificada por testes de sorologia e/ ou por biologia molecular, por meio de uma amostra de sangue periférico, que é a coleta de sangue realizada no momento do cadastro de doador voluntário.

 

REDOME – Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea

O Brasil tem 3° maior Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea do mundo, superado apenas pelos Estados Unidos e pela Alemanha. A experiência dos grandes registros nos ensina a importância de fidelizar o doador, pois hoje, no maior registro do mundo, comparecem apenas 4 dos 10 doadores convocados.

É muito importante que o doador voluntário esteja comprometido com o programa de transplante de medula óssea.

 

Como se tornar um doador?

Ser um doador é simples.

 1° Passo: Cadastre-se:

Procure na sua cidade um hemocentro ou um hemonúcleo autorizado e cadastre-se.  O cadastro consiste no preenchimento de uma ficha de identificação com dados de contato. Também será realizada a coleta de um simples exame de sangue para o teste de compatibilidade (tipagem HLA). Este exame de sangue não consiste na DOAÇÃO da medula óssea, apenas no cadastro de possível doador. Seus dados e sua tipagem HLA serão cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Uma vez cadastrado, os dados não expiram, não há necessidade de se cadastrar novamente.

 

2° Passo: Se você for convocado:

Se aparecer um paciente com a medula compatível com a sua, você será convocado. Será necessário realizar novos testes sanguíneos para a confirmação da compatibilidade. Se a compatibilidade for confirmada, você decidirá sobre a doação.

É muito importante o doador manter o REDOME atualizado com os seus dados cadastrais. Caso houver mudança de telefone ou endereço, comunique alteração no hemocentro que você fez o cadastro.

 

Como é feita a doação?

Existem duas formas de doar medula:

– Punções na bacia: a medula pode ser retirada do interior dos ossos da bacia por meio de punções com agulhas, o procedimento dura 60 minutos e é feito com anestesia. A sensação de dor permanece em média por uma semana e é semelhante à pós-injeção de Benzetacil.  Não fica cicatriz, apenas a marca de 3 a 5 furos de agulhas. É importante destacar que o procedimento não envolve cirurgia, não há corte, nem pontos.  O doador fica em observação por um dia e pode retornar para sua casa no dia seguinte.

– Aférese: a doação é feita por aférese, o doador toma um medicamento por cinco dias para estimular a proliferação das células-mãe. Estas células são retiradas pelas veias do braço do doador, semelhante à doação de sangue. O tempo estimado é de 4 horas. O medicamento ingerido antes da doação pode causar dores no corpo e fadiga.

 

Para se cadastrar:

– Não precisa estar em jejum;

– Não precisa agendar;

– Levar RG, CPF, nome e telefone de 02 pessoas para contato.

“VALE LEMBRAR QUE O CADASTRO É PERMANENTE, PORTANTO, QUEM JÁ SE CADASTROU EM CAMPANHAS ANTERIORES, EM QUALQUER LOCALIDADE, NÃO PRECISA EFETUAR O CADASTRO NOVAMENTE.

MAS SE VOCÊ AINDA NÃO É CADASTRADO, PARTICIPE E AJUDE A SALVAR VIDAS!”